WEBQUEST (QUARTO SEMINÁRIO)




No dia 10/09/2018 ocorreu o quarto seminário, que abordou a webquest. Para esse seminário foram utilizados os capítulos “A alma da webquest” e “A webquest na Catalunha”, retirados do livro “Computadores em sala de aula: métodos e usos”, escrito por Carme Barba, Sebastià Capella e organizadores.  A partir do seminário foi possível compreender a definição de webquest, identificar a sua estrutura e compreender a sua importância no ambiente educacional.
O termo webquest refere-se à uma pesquisa orientada, uma série de atividades, onde quase todos os recursos são disponibilizados na web. Proposta por Bernie Dodge com colaboração de Tom March, a webquest é elaborada por um professor com questões para serem solucionadas pelos alunos de ensino fundamental, médio ou superior, consultando fontes de informações como livros, vídeos, páginas na internet e até mesmo pessoas.

Geralmente, a webquest é estruturada da seguinte forma:

1.       Introdução: texto curto que prepara o cenário para a ação que se espera dos estudantes. Ela apresenta as informações básicas da pesquisa, buscando motivá-los e orientá-los sobre a atividade proposta.
2.       Tarefa: considerada o coração da webquest, ela descreve o que os alunos deverão elaborar durante o projeto, propondo um percurso a ser percorrido.
3.       Processo (incluindo os recursos): fornece descrições das etapas que os alunos deverão seguir para a realização do trabalho e disponibiliza aos alunos uma lista de referências bibliográficas a serem consultadas para a realização das tarefas.
4.       Avaliação: demonstra os requisitos utilizados pelo professor na avaliação do desempenho dos alunos na tarefa realizada.
5.       Conclusão: nela, os aspectos abordados na introdução são retomados e, assim como a introdução, busca o interesse do aluno pelo assunto estudado.
6.       Créditos e referências: expõe o elaborador da webquest, bem como as referências bibliográficas utilizadas nesse projeto.

A webquest é um recurso simples e de fácil utilização que estimula e diferencia as aulas. Além disso, ela incentiva a criatividade, promove a aprendizagem cooperativa, desenvolve habilidades cognitivas, desenvolve o espírito crítico dos alunos frente a resoluções de problemas e propõe a integração das mais variadas tecnologias no currículo escolar. Porém, para que isso aconteça, segundo Barba e Capella (org.), as tarefas devem ser autênticas e plausíveis de forma que façam o aluno acreditar na sua realização e se sentir motivado a isso; também, a linguagem deve conquistar o leitor, com uma trama criativa e com fluidez na sua articulação. Isso é o que os autores chamam de “alma da webquest”.

A atividade prática proposta em sala de aula foi a produção de uma webquest. A webquest realizada pelas alunas desenvolvedoras desse blog pode ser encontrada no link abaixo:

https://sites.google.com/view/superpoderosas/introdu%C3%A7%C3%A3o


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